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Resistência de união de um cimento resinoso a diferentes superfícies de alumina densamente sinterizada

|Juan Rommel Medina-Valdivia|Renato Savi de Carvalho|Paulo Afonso Silveira Francisconi|Carlos Eduardo Francischone|

O propósito deste estudo foi avaliar a resistência adesiva ao cisalhamento de um cimento resinoso à alumina densamente sinterizada, testando o tratamento superficial feito pelo fabricante. O cimento utilizado foi o Multilink (Ivoclar – Vivadent) e a alumina foi a Procera®Alumina (Nobel Biocare) constituída por 99,9% de óxido de alumínio densamente sinterizado. Trinta e dois cilindros de alumina foram confeccionados pela Nobel Biocare, onde um dos extremos deste cilindro recebeu o tratamento superficial e o outro não. Para a aplicação do cimento resinoso sobre os cilindros de alumina, utilizou-se uma matriz de Teflon com um orifício central de 3,5mm de diâmetro e 3mm de profundidade. Foram determinados 4 grupos experimentais: Grupo 1 – superfície sem tratamento; Grupo 2 – superfície sem tratamento e com aplicação de adesivo; Grupo 3 - superfície com o tratamento realizado pelo fabricante; Grupo 4 – superfície com tratamento realizado pelo fabricante e com adesivo. Após a aplicação do cimento nos 4 grupos, os espécimes foram armazenados em água deionizada a 370C durante 24h, sendo, em seguida, montados em uma máquina universal de ensaios para realização dos testes de resistência ao cisalhamento. Os resultados foram submetidos à análise de variância a dois critérios e ao teste de Tukey para comparação entre os grupos. A superfície tratada (grupo 3) apresentou valores significativamente maiores que todos os outros grupos. A presença do adesivo diminuiu a resistência adesiva nas duas superfícies, embora não houvesse diferença significante quando aplicado na superfície sem tratamento.

Palabras Clave: |Alumina|Cimentos de resina|Adesivos dentinários|Resistência ao cisalhamento|Tratamento superficial|

sábado, 23 de noviembre de 2024 09:26