Marcelo Calamita, Nelson Silva
O tema é corrente, é recorrente. Traz múltiplas interpretações. E tudo que traz múltiplas interpretações merece ser discutido. Sou reabilitador. Já preparei muitos milhares de dentes e confesso que a vida me fez mais cauteloso. Mesmo cuidando dos detalhes de cada etapa do tratamento restaurador, tenho observado a degradação ou mesmo as falhas biológicas, estruturais, funcionais e estéticas que ocorrem com o passar do tempo. E minha preocupação aumenta na mesma medida que a expectativa de vida dos pacientes. Para alguns, ser minimamente invasivo significa restaurar partes danificadas de um dente ou mesmo elementos que necessitam de um aprimoramento estético, em escala individual. Para outros, produzir facetas minimamente invasivas, de “orelha a orelha”, em uma escala produtiva, com os mais diferentes objetivos: fechar diastemas, alongar incisivos, alinhar plano oclusal, diminuir corredor bucal ou, ainda, produzir sorrisos brancos e hollywoodianos. Assim, sob o termo “minimamente”, vivenciamos filosofias tão díspares e vamos produzindo resultados muito diferentes em curto e, principalmente, em longo prazo[...]
sábado, 23 de noviembre de 2024 09:39