Felipe Augusto Rodrigues Rossi
Não nasci dentista; tornei-me um. Odontologia não pode ser o norte para uma vida bem vivida. A não ser que você trabalhe com sorrisos, e não dentes. Vejo muita gente falando de laminados e protocolos cerâmicos, resinas x cerâmicas, Odontologia pura, mas o ato de sorrir ultrapassa e transcende a técnica. Para se fazer sorrir, não basta ser dentista, tem que ser uma boa pessoa. Despertar sorrisos não é pra qualquer um com diploma de graduação. É despertar, não fabricar. Lembro das nossas ações pela @por1sorriso, muita gente com seus sorrisos escondidos, esquecidos pela sociedade, sucumbidos durante anos por uma opressão social. Com carinho e trabalho, sorrisos vão saindo aos montes. Dentes não, sorrisos. No outro lado, percebo, nos congressos, naquelas rodinhas na piscina, no café, pessoas falando de DENTES! O tempo todo! Como disse meu amigo Hirata, um caráter formado na Odontologia, e não na vida. Parece até que se você não fala o tempo todo ou não mostra seus trabalhos fotografados e mexidos no Lightroom®, os famosos “antes e depois” nas redes sociais, você é um dentista inferior e pior do que os “insta fake stars”. Como se isso deter- minasse sua paixão pelo trabalho. Não, você não é pior. Você simplesmente pode estar distribuindo sua vida de forma mais equilibrada. Mas é apenas uma simples opinião, né? O importante é ser feliz, e ser feliz, para mim, é ser humano.
Cómo citar: DOI: https://doi.org/10.14436/2447-911x.16.3.126-127.bso
sábado, 23 de noviembre de 2024 06:06