|Mariana Martins e Martins|Álvaro de Moraes Mendes|Maria Letícia Nardelli P. Côrte Real|Maria Teresa de Andrade Goldner|
A biomecânica ortodôntica utiliza vários sistemas de forças que têm como objetivo promover a movimentação dentária de forma mais fisiológica possível. Os elásticos em cadeia são os mais utilizados para este propósito e suas principais aplicações clínicas incluem o fechamento de espaços em geral, retração de caninos, tracionamentos, correção de giroversões e desvios da linha média. Estes materiais vêm se destacando em virtude de suas vantagens, em relação aos demais sistemas de forças existentes, como a fácil aplicação, baixo custo, pouco tempo de trabalho do profissional, geram forças leves, são confortáveis para o paciente e não necessitam da cooperação do mesmo. Porém, possuem deficiências, sendo a principal a incapacidade de manter níveis de força contínuos após um período de tempo. Uma série de fatores pode contribuir no desempenho destes elásticos. O objetivo deste artigo foi fazer uma revisão da literatura, buscando quais fatores podem influenciar, de forma significativa, o desempenho clínico dos elásticos em cadeia, além de exemplificar suas principais aplicações clínicas. Concluiu-se que apenas o tipo de matéria prima empregado, método de fabricação, condições de armazenamento e o meio a que são expostas as cadeias elastoméricas podem influenciar de forma significativa o desempenho clínico destes materiais. Já os procedimentos de desinfecção e esterilização, diferentes cores e marcas comerciais, variações na temperatura e pH, exposição a soluções tópicas de fosfato de flúor acidulado, procedimentos de pré-estiramento, tempo de distensão, tipo de cadeia elastomérica e forma de adaptação dos elásticos aos braquetes não alteraram significativamente o desempenho clínico destes materiais.
Palabras Clave: |Elastômeros sintéticos|Elásticos em cadeia|Força gerada|Degradação da força|
sábado, 23 de noviembre de 2024 09:25