|Luciano Rezende da Cunha|João Roberto Gonçalves|Darceny Zanetta-Barbosa|Tatsuko Sakima|Daniel Serra Cassano|
A interpretação radiográfica durante o tratamento ortodôntico, avaliando a forma dentária, posição, seqüência de erupção, a presença de espaço e outros fatores, é uma prática rotineira entre os ortodontistas. Porém, quando alterações ósseas de pequena dimensão passam despercebidas, sua evolução pode dificultar o tratamento e oferecer maiores riscos para os pacientes. O presente trabalho tem como objetivo o relato de caso de um queratocisto odontogênico diagnosticado tardiamente em um paciente ortodôntico, analisando seus aspectos clínicos, histopatológicos e radiográficos. A lesão era totalmente assintomática e na imagem radiográfica inicial observava-se área radiolúcida unilocular com limites nítidos representado por um halo fino e radiopaco na região do dente 38. A abordagem cirúrgica constou de biópsia incisional com marsupialização da lesão para adequada descompressão, seguida de enucleação e extração dos dentes acometidos. O diagnóstico definitivo foi estabelecido após o exame histopatológico, fundamental para a determinação precisa das variantes histológicas e dos índices de recorrência e agressividade da lesão. A proservação de 1 ano mostrou adequada reparação óssea na área cirúrgica, denunciando o sucesso da técnica realizada. A minuciosa análise radiográfica, avaliação de laudos e um adequado encaminhamento pelo ortodontista, são de extrema importância para procedimentos menos invasivos em lesões ósseas diagnosticadas precocemente.
Palabras Clave: |Queratocisto odontogênico|Cisto dos maxilares|Lesão óssea em ortodontia|
sábado, 23 de noviembre de 2024 07:41