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Movimentação ortodôntica em corticais e osso denso: aumento do risco de reabsorções radiculares, deiscências e recessões gengivais

|Alberto Consolaro|Maria Fernanda M-O Consolaro e Gastão Moura Neto|

Ao aplicar forças em um dente para movimentá-lo devemos contar com a deformação ou deflexão óssea. Apesar de mineralizado, o osso possui certo grau de elasticidade. Os minerais estão depositados e, intimamente, relacionados com a matriz orgânica protéica, especialmente o colágeno. Isto propicia uma elasticidade e capacidade de deformação às estruturas ósseas. Quanto mais delicada e fina a estrutura óssea, maior será a sua capacidade de deformação, mais ela sofrerá deflexão, quando pressionada. Como exemplo, a cortical óssea alveolar externa e o septo interdentário. Toda força aplicada, originalmente sobre o dente, tende a ser menor na superfície radicular, pois a deflexão óssea “rouba” parte desta força aplicada.

sábado, 23 de noviembre de 2024 09:01