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Distalização de molares com barra transpalatina ancorada em mini-implantes ortodônticos: caso clínico

|Adriano Dobranszki|

A má oclusão de Classe II dentária é um problema muito comum na clínica ortodôntica diária. Vários autores propuseram métodos de tratamento, mas nenhum é adequado para todos os pacientes. O profissional deve informar o paciente a respeito das vantagens e desvantagens de cada método para, juntos, decidirem qual a melhor forma de tratamento. Os aparelhos extrabucais necessitam da cooperação do paciente e, geralmente, têm pouca aceitação, por serem pouco estéticos. Já os intrabucais produzem muitos efeitos colaterais, protruindo a unidade de ancoragem, o que quase sempre resulta em aumento do tempo de tratamento. Os microparafusos ortodônticos (MPOs) são intrabucais e não produzem efeitos colaterais, em compensação, geralmente têm amplitude de movimentação limitada, por interferirem no caminho a ser percorrido pelas raízes dos dentes, ou necessitam de procedimento laboratorial, com várias etapas de tratamento e aparelhos volumosos. Este estudo se propôs a apresentar uma sugestão mecânica para distalização molar superior com MPOs associados à barra transpalatina, e a avaliar o comportamento biomecânico dos primeiros molares, segundos pré-molares e incisivos na arcada superior, comparando os resultados com os de outros métodos tradicionais já demonstrados na literatura. A técnica apresentada é efetiva na distalização dos molares superiores, sem efeitos indesejados em outros dentes e tem como maiores vantagens a simplicidade do método, a possibilidade de efetuar a distalização simultaneamente com o alinhamento e nivelamento, ser razoavelmente rápida, com um aparelho relativamente pequeno, discreto, fácil de higienizar e que não precisa de cooperação do paciente.

Palabras Clave: |Procedimentos de ancoragem ortodôntica|Desenho de aparelho ortodôntico|Movimento dentário|Biomecânica|

sábado, 23 de noviembre de 2024 09:58