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A origem dos toros palatinos e mandibulares: bases para a sua interpretação clínica

Alberto CONSOLARO. Renata Bianco CONSOLARO

Os toros palatinos e mandibulares são distúrbios do desenvolvimento do tipo anomalia de forma, com manifestação tardia no crescimento e maturação dos maxilares. Os casos familiares e a persistência dos toros com a idade e em desdentados lhe atribuem uma origem genética e dificultam a sua interpretação como uma resposta adaptativa à sobrecarga oclusal, ao bruxismo e outros fatores externos: os toros não são hiperplasias ou hipertrofias adaptativas. Os toros são protuberâncias ósseas sem cápsula fibrosa, o que os diferencia dos osteomas e lhes tira a natureza neoplásica, mesmo que benigna, especialmente porque também não apresentam crescimento contínuo e sem controle por parte do organismo. O tamanho dos toros se estabiliza no final do crescimento dos maxilares, ao redor dos 22 a 24 anos. Os toros são constituídos de osso normal, do ponto de vista funcional e estrutural, e podem ser utilizados como sítio de origem de transplante ósseo autógeno para outros locais, ou como sede de implantes osseointegráveis, se houver conveniências clínicas para tais procedimentos.

Palabras Clave: Toros. Toro palatino. Toros mandibulares. Anomalias.

Cómo citar: Consolaro A, Consolaro RB. Origin of torus palatinus and torus mandibularis: basis for clinical interpretation. Dental Press Implantol. 2015 Apr-Jun;9(2):39-54. DOI: http://dx.doi.org/10.14436/2237-650X.9.2.039-054.oar

sábado, 23 de noviembre de 2024 10:42