Weber URSI, James MCNAMARA JR.
O objetivo deste trabalho foi de avaliar cefalometricamente o crescimento craniofacial de pacientes com maloclusões de Classe II comparados a indivíduos com oclusão “normal” durante a adolescência. Para tanto, foram selecionados 29 jovens apresentando esta maloclusão e 30 com oclusão “normal”, acompanhados dos 10,6 aos 12,6 anos. Concluiu-se que, em relação aos pacientes com oclusão “normal” os que apresentaram distoclusão apresentaram, tanto na primeira observação quanto na segunda, uma base de crânio mais alongada, a maxila posicionada sagitalmente de maneira semelhante; a mandíbula mais retrognática, embora com dimensões semelhantes; a altura facial ântero-inferior aumentada, conseqüente a um padrão de crescimento craniofacial mais vertical; incisivos e molares mais extruídos e incisivos inferiores mais protruídos e extruídos. O crescimento dos dois grupos foi, durante o período avaliado de 24 meses, muito semelhantes em todos os seus aspectos, indicando que as diferenças encontradas devem ser atribuídas ao crescimento na primeira década de vida.
Palabras Clave: Crescimento craniofacial. Maloclusão de Classe II.
sábado, 28 de diciembre de 2024 22:56