José Fernando Castanha HENRIQUES, Liliana Ávila MALTAGLIATI, Arnaldo PINZAN, Marcos Roberto de FREITAS
Os estudos cefalométricos que avaliam a terapia ortodôntica na época de crescimento e desenvolvimento necessitam de uma amostra controle, de casos não tratados, para comparação e diferenciação dos efeitos provenientes do tratamento daqueles que ocorrem com o crescimento. A preocupação com a escassez de pesquisas apoiadas em grupos controle motivou-nos à realização deste trabalho, com o propósito de avaliar as características dentoesqueléticas da má oclusão de classe II, 1ª divisão, sem tratamento. Vinte e cinco jovens com idade inicial de 9 anos e 4 meses e final de 12 anos e 8 meses foram acompanhados por um período médio de 3 anos e 4 meses. Verificou-se que em 75% dos casos, a mandíbula apresentou-se retruída, enquanto a maxila variou entre retruída, bem posicionada e protruída. O padrão de crescimento denotou variabilidade, com distribuição uniforme de indivíduos com predominância de crescimento vertical, horizontal e equilíbrio dos vetores. A comparação das radiografias iniciais e finais revelaram que o padrão de crescimento exibe ligeira tendência de fechamento dos ângulos, a maxila e a mandíbula crescem para anterior, mantendo o padrão esquelético de classe II bem como o dentário, uma vez que molares e incisivos superiores acompanharam o crescimento maxilar, com mesialização e extrusão e os inferiores que também extruíram, porém com mesialização apenas dos molares, enquanto os incisivos foram retruídos, agravando o trespasse horizontal.
Palabras Clave: Ortodontia. Crescimento e desenvolvimento. Má oclusão de classe II. 1ª divisão.
sábado, 23 de noviembre de 2024 08:55