Joel Claudio Rosa MARTINS, Cyntia Maria Bino SINIMBÚ, Taís Cristina dos Santos DINELLI, Lídia Parsekian Martins MARTINS, D. B. RAVELLI
No Brasil, os dados de má oclusão para a dentição decídua são escassos e se originam de pequenas amostras. Estudos realizados em Natal-RN6 e em Belém-PA16 revelaram que pouco mais da metade das crianças daquelas regiõesapresentavam más oclusões. Dados de um levantamento realizado na cidade de São Paulo mostraram que a má oclusão foi mais prevalente do que os dados referidos acima18 (79,3%). Realizou-se um levantamento nas creches da rede Municipal de Araraquara mantidas pelo serviço público, totalizando um universo de 3100 crianças, das quais foram examinadas 838 para coleta de dados da oclusão dentária em forma de exame clínico. Os resultados da presente investigação mostraram que a má oclusão na dentadura decídua acomete 80% das crianças na faixa etária de 2 a 6 anos, distribuindo-se igualmente entre os sexos e sem influência do fator nível sócio-ecônomico, quando considerado a renda familiar de até 1, de 1 a 5, de 5 a 10 e mais de 10 salários mínimos. A investigação também mostrou que os hábitos de sucção de chupeta ou do dedo são fatores capazesde causar uma maior incidência de anormalidades de oclusão dentária decídua.
Palabras Clave: Dentição decídua. Má oclusão. Prevalência de má-oclusão.
sábado, 28 de diciembre de 2024 22:49