Francisco Ajalmar MAIA, Pedro Alzair Pereira da COSTA, Nair Galvão MAIA
Este trabalho teve o objetivo de demonstrar que muitos dados sobre más oclusões e oclusão normal que dispomos na literatura, muitas vezes refletem uma realidade clínica diferente. Isto pode decorrer da diferença de metodologia empregada nos vários estudos, da conceituação de má oclusão e da interpretação dos dados coletados. São apresentados os resultados de um estudo realizado em 1519 crianças de 3 a 14 anos de idade, onde 245 com dentição decídua (3 a 6 anos) apresentavam 27,35% de oclusão normal, 67,35% de má oclusão e 5,30% com má oclusão em potencial; 720 em dentadura mista (7 a 10 anos) exibiam 15,14% de oclusão normal, 71,53% de má oclusão e 13,33% de má oclusão em potencial; e finalmente, 554 com dentição permanente (11 a 14anos) apresentavam 9,40% de oclusão normal, 84,10% de má oclusão e 6,50% de má oclusão em potencial. Denominamos má oclusão em potencial aquela oclusão que não se enquadrava exatamente como oclusão normal, pela perda de dente ou presença de hábito anormal, nem como má oclusão, pois ainda não exibia alterações.
Palabras Clave: Má oclusão em potencial. Má oclusão. Oclusão normal. Ortodontia preventiva.
miércoles, 27 de noviembre de 2024 01:00