Karyna Martins do VALLE-COROTTI, Arnaldo PINZAN, Paulo César Rodrigues CONTI, Guilherme dos Reis Pereira JANSON
O objetivo deste trabalho foi avaliar a oclusão como fator etiológico na prevalência de Disfunções Temporomandibulares (DTM) em indivíduos tratados e não tratados ortodonticamente. Os 200 casos avaliados foram divididos em quatro grupos, com 50 indivíduos cada. Os grupos I e II, não tratados ortodonticamente, foram constituídos, respectivamente, por jovens com más oclusões de Classes I e II. O grupo III foi constituído por pacientes com má oclusão de Classe I e o grupo IV por pacientes com má oclusão de Classe II, tratados ortodonticamente. O índice de DTM foi avaliado por um questionário anamnésico e o exame da oclusão constou da avaliação do número de contatos em MIH, discrepância entre as posições de RC e MIH, contatos em lado de não-trabalho, tipos de guia lateral, guia anterior, mordida aberta anterior, mordida cruzada posterior, overjet e overbite. Considerando toda a amostra, encontrou-se, baseado no questionário anamnésico, uma prevalência de 34% com DTM leve, 3,5% com DTM moderada e os outros 62,5% apresentavam-se com ausência de DTM. Não se observou associação entre a severidade de DTM e a realização do tratamento ortodôntico, independente do tipo de má oclusão. Na avaliação da oclusão, o grau de DTM foi associado apenas à ausência de guia anterior.
Palabras Clave: Disfunção Temporomandibular. Oclusão. Tratamento Ortodôntico.
sábado, 23 de noviembre de 2024 07:46